Ana Paula Arosio e Murilo Rosa se entregam de corpo, alma e coração as reações que a ausência do amor nos causa.
A trama revela histórias de relacionamentos gays que também poderia ser retratado por casais heteros, não importa a opção dos protagonistas e sim as consequências de tentar esquecer e apagar o passado de um grande amor.
" O que será que é o contrário do amor?"
" O contrário do amor é o estado permanente
de perplexicidade, uma perplexicidade ferida
que te prende numa armadilha de onde você só vai conseguir escapar com a ajuda de quem te abandonou."
" Todo mundo vai sempre pelo caminho mais fácil,
usa uma pessoa pra esquecer a outra e quando
vai ver só abriu um buraco maior ainda."
" Eu conheço uma pessoa que quando sofre por amor só:
bebe, chora e vomita, ou
chora, bebe e vomita, ou
vomita, bebe e chora."
" De repente a morte começou a me atrair sem nenhum charme, nenhum glamour, apenas com a seca promessa de ser melhor que o resto."
" Só uma coisa me faz respirar como respira uma montanha profundamente, não depender mais do coração alheio, não olhar mais o relógio com angustia, quando um atraso pode significar desaparecimento, não estar mais ligado por um fio invisível com um corpo externo a mim."
" O sofrimento do outro é sempre desagrádavel,
lembra nossas dores passadas ou dores que virão."
" A cada passo a cada novo movimento
eu percebia que tinha me transformado em um livro em branco, não hávia mais nada escrito em mim, só lembro de repente eu me perguntando;
será que esquecer é a mesma coisa de ter perdido?"
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